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No Caminho dos Diamantes, uma preciosidade: Morro do Pilar/MG.

Na coluna dessa semana, Mauro Assumpção conta sobre um "bate e volta"... com surpresas!

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Nós motociclistas dizemos “bate & volta” quando temos a intenção de ir e voltar no mesmo dia para algum lugar. Foi o que fiz em um domingo cedo e ensolarado, convidativo para uma ida à  Serra do Cipó (pegando a  MG 010, cerca de 100kms de Belo Horizonte). Já conhecia bastante o “Cipó” quando era perseguidor de trilhas para trekking nesta região.

Confesso que há um “gargalo” um pouco cansativo quando passamos por Lagoa Santa rumo à Serra do Cipó: nunca contei, mas disseram que há mais de 50 quebra-molas num trecho urbano de cerca de 10kms.

Mas, dentro do capacete, nossos pensamentos borbulham em reflexão. Então foi aí que rolou uma ideia de “esticar” a MG 010 para além do Cipó. Pensei: vou parar na primeira cidade! Numa boa, após a Serra do Cipó, começa uma subida bem forte, com uma paisagem fenomenal… parece que estamos subindo “nas costas” da Serra do Espinhaço. É um dos trechos de estrada mais bacanas para quem gosta de curtir um visual espetacular, com curvas em baixa velocidade, bem sinuosas, asfalto liso e bem sinalizado. Fui literalmente viajando pela rodovia.

Uma dica preciosa: ande sempre com o tanque cheio e tenha noção de consumo da sua moto para não ficar na estrada com pane seca quando ousar em conhecer algum lugar à esmo.

Num dos momentos de visual bacana, há uma estátua do famoso Juquinha, personagem folclórico da região. O pessoal sempre pára para tirar fotos ao lado dele. Legal.

Juquinha / Personagem folclórico na Serra do Cipó

Continuei pela estrada MG 010 e quase uns 30 Km após a Serra do Cipó, vi uma placa: Morro do Pilar a 22km.

Ôpa!!! Era o lugar…

Sai da MG 010 e entrei na estrada rumo ao destino decidido.

Estrada para o Morro do Pilar/MG

Numas subidas e descidas repleta de coqueiros de onde tiram a palha para produção do chapéu de Indaiá e Taquaraçú, chego. Uma cidade fixada na montanha, com uma população de cerca de 4.000 habitantes e que vivem, em sua maioria, da produção destes chapéus de palha.

 

Morro do Pilar/MG
Morro do Pilar/MG
Coqueiros de onde extraem as palhas para fazer chapéus

Curti bastante a cidade: almocei num restaurante com um legítimo fogão a lenha,  fiz o “quilo” caminhando pelas ruas da cidade… ai, montei na minha “flecha de prata”, descansado e voltei à terra natal.

 

Feliz e renovado!

Estrada para o Morro do Pilar / Flecha de Prata (apelido carinhoso da minha moto)

Até a próxima…

  1. Luciene do Carmo Diz

    amo minha cidade viajei com vocês agora.

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