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A História do Capacete

Veja como surgiu o Capacete do Motociclista.

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Helmet, em Inglês é traduzido como capacete. A palavra  dá a entender um diminutivo da palavra helm, que é traduzida como elmo. Os elmos eram capacetes de guerra da idade média usados por várias nações, principalmente européias. A palavra helm é inglesa (para os saxões, frísios e antigos alto-alemães a palavra também é helm), mas tem origem na língua proto-germânica, que é a língua ancestral de todas as línguas germânicas modernas, como o inglês, alemão, holandês, dinamarquês, norueguês e outras.

Nesta língua primitiva da qual existem poucas inscrições sobreviventes (nenhum texto completo dela sobreviveu) a expressão que deu origem ao elmo é helmaz, que significa “cobertura protetiva”. Indo ainda mais fundo, na língua que deu origem à língua proto-germânica, a língua proto-indo-européia possuía as expressões kelmo-s (cobrir, esconder) e kel- (esconder, proteger) que pelo visto deram origem à expressão em proto-germânico.

Fonte: Ciclomania

Reza a lenda que na Inglaterra o exército começou a utilizar capacetes para os soldados que utilizavam motocicleta. De  tal prática resultou a criação de uma lei que obrigava o uso de capacetes pelos motociclistas.

Posteriormente  essa obrigatoriedade foi sendo  seguida  por outros países pelo mundo.

Ainda assim, nem todos os países seguem a rigor essa lei. Nos Estados Unidos, por exemplo, as leis mudam de estado para estado, e alguns preferem não tirar a sensação de liberdade de quem quer andar sem capacete.

Os primeiros modelos de capacetes foram confeccionados de lona e goma-laca, depois de couro. Obviamente daquela época para os dias de hoje  muita coisa mudou e novos materiais surgiram. 

 Os capacetes mais comuns  em sua grande  maioria são fabricados em plástico ABS reforçado e sistema de absorção de impactos em EPS (Poliestireno Expandido).  Existem alguns modelos mais caros fabricados com fibra de vidro ou carbono com injeção de Kevlar.

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Existem vários tipos de capacetes:

  • Capacetes abertos, isto é, que não oferecem proteção para o queixo; esse tipo de capacete pode apresentar viseira ou não; os que não possuem a lei obriga a utilização  de óculos de proteção; é um tipo de capacete indicado para que não pilota em vias de grande velocidade ou estradas;
  • Capacetes fechados, nos quais o casco segue abaixo da viseira, protegendo o queixo; é o capacete que oferece o máximo de proteção para a cabeça, olhos, rosto e maxilar; não deixam nenhuma parte exposta; o que dificulta a utilização deste modelo é a falta de conforto; porém é o mais recomendado no quesito proteção;
  • Capacetes articulados, em que a proteção para o queixo é removível (conhecido no Brasil como Robocop e utilizado pela ROCAM); facilita para o motociclista assim, ao conversar com alguém, por exemplo, ele não precisa retirar o capacete;
  • Capacetes para off-road ou cross, que têm a proteção sobre o queixo, mas não têm viseira, devendo ser utilizados em conjunto com óculos de segurança, esse formato oferece um ângulo de visão maior, sem viseira; são muito utilizados na prática de MotoCross e trilhas;
  • Capacete Racing, são os utilizados em eventos esportivos como as corridas; eles são mais leves e possuem design mais aerodinâmico;
  • Bubble Helmer é aquele capacete aberto com viseira em formato de bolha, é um estilo vintage e que combina muito bem com o visual das motos café racers, custons e scramblers,  aquelas personalizadas

 

BORA SABER QUE:  o uso do capacete estilo coquinho, usado principalmente por usuários de motos custom,  aquele que cobre apenas a parte superior da cabeça, não tendo viseira nem qualquer proteção abaixo da linha da orelha é ilegal e não é certificado pelo Inmetro.

 

Como já foi dito no blog Bora Mundo, na matéria:  “Ele o Capacete, seu melhor Amigo”, aqui no Brasil, todos os capacetes para motociclismo devem ser certificados pelo INMETRO e conter etiqueta com sua data de fabricação.

A legislação não especifica um prazo de validade para os capacetes, mas a maioria dos fabricantes recomendam a sua substituição após três anos de fabricação, independentemente de terem sido usados, com a justificativa de que com o tempo o material deixa de oferecer a segurança necessária.

O uso do capacete é obrigatório em todo o país

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